O uso to termo "que nem" em letras de músicas.



1 INTRODUÇÃO

                                 Sabendo-se que os estudos, sobre o desenvolvimento da Língua, vêm adquirindo uma proporção bastante significativa, mostrando que a fala não está presa às normas gramaticais e sendo, dessa forma, um fato social em constantes modificações, é fácil perceber, através da linguagem, as mudanças de conceitos e significados que a Língua sofre.
         Contudo, é comum que essas mudanças se reflitam na escrita, principalmente popular, deixando nitidamente registrados novos termos e expressões que vão sendo incorporados aos modos de falares da sociedade.
 Não é novidade afirmar que a arte expressa a realidade sócio-cultural de um povo.  Assim sendo, as letras de músicas podem confirmar até mesmo as maneiras mais sucintas de evolução de linguagem, através das analogias, comparações, jogo de palavras etc.
     O enfoque principal desse estudo é a presença do comparativo de igualdade “que nem” nas letras de músicas, a fim de evidenciar que o uso dessa expressão, assumida pela sociedade, tem o mesmo sentido de tão, quanto e como - descrito pelas normas gramaticais - e mantendo a mesma acepção de comparação.


1.1 OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é o estudo da funcionalidade da expressão “que nem”, valendo-se como comparativo de igualdade. No entanto, esse estudo será delimitado na apresentação do estatuto gramatical e do uso do comparativo de igualdade em letras de músicas, visando uma melhor compreensão a respeito de sua funcionalidade.
Entendendo que é imprescindível, ao profissional de Letras, a aquisição do conhecimento das normas gramaticais, porém, percebendo também, que é de grande relevância atualizar-se, no que concerne a evolução da língua e em seus novos conceitos de significações, considera-se, esse estudo, de grande importância aos educadores e àqueles que se preocupam com o avanço das questões relacionadas à linguagem, pois estes profissionais estão diretamente em contato com as variedades de linguagens que fazem parte da sociedade.


1.2                            COMPARATIVO DE IGUALDADE - ESTATUTO GRAMATICAL

Conforme Martins (s.d., p. 26), em seu estudo sobre As 27 funções da palavra “que”, o termo “que nem” é uma locução conjuntiva considerada clássica, correta, literária e vernácula, mas seu emprego hoje se dá quase que somente no falar comum e adquirindo a função de comparativo de igualdade.
Compreende-se, portanto, que a língua é um elemento vivo em constantes modificações e que, as classificações descritas na Gramática, que permanece estática, adquirem novos conceitos e definições.
Observe-se o que Martins (s.d.) elucida sobre o uso do termo “que nem”.

No emprego clássico era a locução “que nem” – conjunção subordinativa consecutiva, tal o exemplo: “O erudito fez-se tão vermelho que nem uma romã” – isto é – “O erudito fez-se tão vermelho que nem uma romã é tão vermelha”. (R. da Silva, apud Marques da Cruz, P. prático, 199). Depois, por haver certa familiaridade entre a consecução e a comparação, passou ela a ser empregada também como conjunção subordinativa comparativa, com a significação de como. Exemplos: Ele é que nem eu – aquele estudante é que nem eu e os outros. Iniciando o uso de que nem comparativa passou, por conseguinte, a ser pronunciada sem a pausa que era e é necessária à significação consecutiva. Que nem, por força dessa “evolução” ou “permuta”, passou a ser interpretada pela maioria dos leitores como comparativa, muito embora seja crível que o escritor tenha usado seu valor clássico, isto é, consecutivo. Por isso, o autor de hoje prefere comumente, o emprego de como, evitando assim, qualquer crítica. (MARTINS, s.d., p.26)

Conforme Cunha (2008, p.269), forma-se o comparativo de igualdade antepondo-se o advérbio tão e pospondo-se a conjunção como ou quanto ao adjetivo.
Para Nicola (1995, p.25), o comparativo pode ser de igualdade quando a qualidade comparada aparece com a mesma intensidade em ambos os elementos da comparação.
Ao fazer a classificação do comparativo de igualdade, Faraco (2009, p.171) observa, que na linguagem coloquial, a forma “que nem” é utilizada com a mesma finalidade de comparação que as formas tão, como e quanto.
Não é difícil compreender, por conseguinte, que o emprego da expressão “que nem”, pela sociedade, adquire o mesmo significado descrito pelos compêndios dedicados aos estudos da linguagem, pois conforme Traváglia (2009, p.62), a língua não é algo rígido, mas algo que se modifica com o passar do tempo, em função das alterações sócio-culturais de cada comunidade linguística.


2         O COMPARATIVO DE IGUALDADE E AS LETRAS DE MÚSICAS

 Embora a expressão “que nem” supostamente seja evitada, a maioria dos falantes a utiliza para realizar o comparativo de igualdade, não somente na fala, mas também na língua escrita, como é o caso das letras de músicas.
As letras de músicas refletem os diversos falares das pessoas, ou seja, as variações de linguagens e novas significações de termos e expressões, por isso, a importância de analisar a função do “que nem” nesse contexto.
Vale ressaltar que, ao contrário do que se pensa, muitas dessas composições foram feitas por grandes escritores, logo, entende-se que elas refletem, não somente os usos dos falantes da língua materna, considerados “incultos”, mas até mesmo os “cultos”.


2.1 EXEMPLOS DE LETRAS DE MÚSICAS

 No exemplo abaixo, nota-se que o autor se valeu do termo “que nem” para comparar o homem com uma lata sendo chutada de um lugar a outro e por várias pessoas.

1 )  Homem É Que Nem Lata – Gabriel Valim

Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Homem
é que nem lata
Uma chuta outra cata
Eu to assim jogado
To solteiro, to largado
Procurando outra gata

Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Eu to assim jogado
To solteiro, to largado
Procurando outra gata
Eu ainda não sei como ela descobriu
Falou que eu fiquei com a metade do Brasil
Que em Floripa eu peguei uma loira cor de mel
E em Coritiba peguei outra na Batel
Falou que eu não presto que eu só quero aproveitar
Que eu também aprontei quando passei em Cuiabá
Em São Paulo ela falou que foi mais de uma vez
Na Estância e no Vila e lá no bar do Juarez
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Eu to assim jogado
To solteiro, to largado
Procurando outra gata
Eu ainda não sei por que ela me deixou
Em Porto Alegre uma gaúcha também me conquistou
Em Goiânia uma morena ganhou meu coração
Campo Grande não deu outra rolou uma paixão
No Rio e em Vitória também aconteceu
Em Palmas e Brasília o culpado não fui eu
Falou que eu peguei uma mineira em BH
Que pego uma diferente, toda vez que eu vou cantar
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Eu to assim jogado
To solteiro, to largado
Procurando outra gata
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Eu to assim jogado
To solteiro, to largado
Procurando outra gata
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Homem é que nem lata
Uma chuta outra cata
Eu to assim jogado
To solteiro, to largado
Procurando outra gata

              Tivas e Waldir Luz enfatizaram, através da comparação que nem chiclete, a união de duas pessoas apaixonadas.  

2)   Que Nem Chiclete - Rick e Renner

(Composição: Tivas e Waldir Luz)
Que nem chiclete, que nem chiclete , que nem chiclete grudadinho em você
Que nem chiclete, que nem chiclete na sua boca derretendo de prazer.
Que nem chiclete , que nem chiclete, que nem chiclete grudadinho em você que nem chiclete na sua boca derretendo de prazer.
Me da um beijo com essa boca de menina você é a vitamina que eu preciso pra viver
Vem cá me abraça faz de mim a sua festa nessa noite o que eu mais quero é ficar grudado em você.
Que nem chiclete , que nem chiclete, que nem chiclete grudadinho em você
Que nem chiclete, que nem chiclete na sua boca derretendo de prazer
Que nem chiclete , que nem chiclete, que nem chiclete grudadinho em você ,que nem chiclete, que nem chiclete na sua boca derretendo de prazer.
que nem chiclete , que nem chiclete , que nem chiclete grudadinho em você, que nem chiclete, que nem chiclete na sua boca derretendo de prazer.
O bicho pega o desejo vira fogo vai ficando perigoso feito lenha na fogueira
e vai queimando vai deixando a gente em brasa perco o rumo de casa nessa paixão grudadeira
Que nem chiclete, que nem chiclete , que nem chiclete
Grudadinho em você, que nem chiclete que nem chiclete
Na sua boca derretendo de prazer,
Que nem chiclete que nem chiclete , que nem chiclete grudadinho em você, que nem chiclete, que nem chiclete na sua boca derretendo de prazer

Na letra, a seguir, é percebível o uso do “que nem” em momentos diferentes, porém, todos fazendo a comparação de um canto com o soar de uma sanfona, de uma festa típica nordestina com a festa de um passarinho no Xerém e de um forró igual ao da região da cidade de Passagem Funda.
3)  Que Nem Vem Vem -  Elba Ramalho
Quebrei no dente o taco da literatura
Tô na história, tô eu sei
Que eu sou motivo pra falar
Entrei de cara, cara, tô caindo fora
Tá no tempo, já é hora de poder me desfrutar
Semente Aguada em verso e prosa na cacimba de Belá
Meu canto tem um chapo-chapo de uma cuia
Tem, tem, tem as manhas que mestre Louro plantou
Pra colher eu canto assim que nem vem-vem
Pra soar como um acorde de sanfona
Festejar que nem passarim no Xerém
Namorar com as batidas da zabumba
Tum, tum, tum, bate bate meu coração
Por um forró que nem o de Passagem Funda
Tum, tum, tum, bate bate meu coração
Dá-lhe Zabumba Jackson no Pandeiro é ás
Tum, tum, tum, bate bate meu coração
Se esse moreno não me quer
Não quero mais
Não quero mais
Tum, tum, tum, bate, bate meu coração
Por um forró que nem o de Passagem Funda
Tum, tum, tum, bate meu coração
Por um forró que nem o de Passagem Funda
Tum, tum, tum bate meu coração
Dá-lhe zazumba, Jackson no Pandeiro é ás
Tum, tum, tum, bate, bate meu coração
Se esse moreno não me quer
Não quero mais, tum, tum, tum, bate
Bate meu coração
Por um forró que nem o de Passagem Funda
Tum, tum, tum, bate, bate, meu coração
Dá-lhe zabumba, Jackson no pandeiro é ás,
Tum, tum, tum, bate meu coração negra, eu sou raiz poderosa

Para expressar a combinação do romance, descrito na letra dessa música, nota-se a comparação de igualdade, feita pelo “que nem”, de um prato regional e outro comum no dia- a -dia dos brasileiros.

4)   Que Nem Feijão Com Arroz -  Cheiro De Amor
Bateu, bateu
A saudade no meu peito, coração entristeceu
Bateu, bateu
Volta pra casa, meu xodó
Que esse amor ainda é seu

Nosso romance era uma perfeita harmonia
Era que nem pirão de aipim com carne de sol
Duas cabeças, mas um só pensamento
Parecia o casamento da lua com o sol

Eu trabalhava e você me ajudava
E quando a gente se amava
Era só felicidade

Mas, sem motivo
Você me deu um fora
Bateu asas, foi embora
Me deixando na saudade

Bateu, bateu
A saudade no meu peito, coração entristeceu
Bateu, bateu
Volta pra casa, meu xodó
Que esse amor ainda é seu

Meu bem, não faz assim
Tenha pena de mim
Volta pra casa
Pra alegrar meu coração

Não vivo sem você
Volta, meu bem-querer
Vem pros meus braços
Me tirar da solidão

Oi, oi, oi
A gente combinava que nem feijão com arroz
(Mas vejam só!)
Oi, oi, oi
Até hoje pergunto, por que você se foi?

              Jorge Aragão, um sambista de prestígio nacional, nessa letra, para alcançar o perdão da sua amada, se compara a um ioiô rodando, se utilizando do termo “que nem”.
5)   Que Nem Ioiô -  Jorge Aragão
 Tô precisando me acertar com meu amor
Tô na lista pra rodar que nem ioiô
 Tanta demanda, tanto papo, tanta onda
 Dá impressão que o mar secou
 Tô tão à toa
 Com tanta saudade tua 
 Querendo voltar pra casa
 Do amor que eu deixei por nada
 Faço tudo, tudo que preciso for
Pra compensar o que você por mim passou
Pra ser teu nego novamente
 Nunca mais bater de frente
 Agora eu vou
 Linda Senhora
 Gritar pelo mundo afora
 Que já não estou mais sozinho
 Voei mas voltei pro ninho
 Sempre assim, seja
 Vem nessa, me beija
 Na dança, da ilusão
 Nada melhor que o perdão


O grupo Fundo de Quintal demonstra o desejo, do protagonista, de viver uma boa vida explicitando essa vontade na comparação mole que nem manteiga.
6)   Mole Que Nem Manteiga -  Fundo De Quintal
É hoje, é hoje
É hoje que tô querendo...
tô mole que nem manteiga
O sol tá me derretendo....
é hoje!

Tô querendo e quem não quer
Viver em paz e harmonia
Também fazer treze pontos, sozinho na loteria
Muita gente tem não quer
Muita gente que não tem
É quem poucos com muito
E, muitos sem nem um vintém....
é hoje

O humorista Tiririca, para ironizar o assunto “traição”, também se amparou no uso do comparativo  “que nem”.
7)    Corno Que Nem Eu -  Tiririca
Se você é corno assim,
Que nem eu
Agradeça as antenas que Deus te deu

Se você pegou uma mulher querida
O amor de sua vida
Lhe traindo com o negão
Não se zangue, não se mate,
Não se acabe
Não seja um abestado
Não faça besteira não
Porque chifre
Isso é coisa do destino
Vai cuidar dos teus meninos
E deixa ela pro negão

              O pão com mortadela é bem conhecido pelos brasileiros, por isso, com o valor de comparativo, é apresentado nessa letra, com o sentido de igualar um novo ritmo musical a um sanduíche onde a mortadela é bem unida ao pão, deixando, dessa forma, bem explicada a maneira de dançar.
8)  Grupo Rhaas – Pão com mortadela
Ela grudadinha nele E ele grudadinho nela
Assim!!! Que nem pão com mortadela

Ele quebra em cima
Ela quebra em baixo
Ele vai com fogo
Ela vem com facho
Ele pega Ela gruda Ele mexe Ela acocha
Ele vai Ela vem Ele dança Ela arrocha
Chegou o grupo Rhaas com uma dança nova
Misturando ritmo nesse verão
A vaneira é arrochada não tem quem não namora
Caia pra cima agora segura o rojão
No meio da galera procure o seu par
Pega na mão chama pra perto de você
A dança é gostosa é de se apaixonar
Quero ver todo mundo aqui enlouquecer

                Abaixo, nota-se a busca por um beijo da pessoa desejada como a de um caçador procurando sua caça. Novamente, essa comparação é feita através da expressão “que nem”.

9)              Que nem um caçador - Daniel

Anjo bom dos olhos fatais
Não me olhe assim nunca mais
Que o meu desejo é capaz
De me botar a perder
Me enlouquecer
De tanto me pedir você
Quer me torturar
Me fale de um mel
Que eu não vou provar
Eu já te falei
Não aperte o play
Se só quer brincar
Tô saindo de uma paixão
Que só deu em solidão
Entendo o meu coração
E se essa doce ilusão
Me machucar
Eu tô com medo de sonhar
Você me encantou
Quando me tocou
Sem tocar em mim
Mas se for pra ficar
Depois não ficar
Não me olhe assim
Eu te proponho
Ser mais que um sonho
Seja você quem for
Quando te vejo
Caço seu beijo
Que nem um caçador
O seu ímã forte me atrai
Minha cabeça onde vai
Não se desliga não sai
Da sintonia onde eu sei
Que está você
Eu não consigo te esquecer
Você me encantou
Quando me tocou
Sem tocar em mim
Mas se for pra ficar
Depois não vai ficar
Não me olhe assim
Eu te proponho
Ser mais que um sonho
Seja você quem for
Quando te vejo
Caço seu beijo
Que nem um caçador

A música Pipoca, do grupo Araketu, tem um ritmo, proveniente da Bahia, onde as pessoas pulam embaladas pela melodia. Portanto, a comparação da pipoca estourando com o pulo das pessoas enquanto dançam, adquiriu um valor bem significativo através da função estabelecida pela expressão “que nem”.
10)     Pipoca – Araketu

O Araketu o Araketu quando toca, deixa todo mundo pulando que nem pipoca
O Araketu o Araketu quando toca, deixa todo mundo pulando que nem pipoca
O fogo é fogo, esquenta, esquenta o nosso amor
O Araketu o Araketu quando toca, deixa todo mundo pulando que nem pipoca
O Araketu o Araketu quando toca, deixa todo mundo pulando que nem pipoca
O fogo é fogo, esquenta, esquenta o nosso amor
O fogo é fogo, esquenta, esquenta que o Ara chegou, vai vai vai

Eu vejo o povo cantar, eu vejo o povo dançar na melodia da canção
Eu vejo o povo cantar, eu vejo o povo dançar na melodia da canção
Vamos dançar no compasso, que eu vou seguir o teu passo abra o teu coração
Vamos dançar no compasso, que eu vou seguir o teu passo explode coração


3          CONCLUSÃO

A partir do trabalho apresentado, pode-se concluir que a expressão “que nem” é muito utilizada atualmente e não é apenas nos falares populares, mas, como se observou, também é utilizada por grandes compositores.
Nos contextos onde essa expressão aparece, mesmo sem possuir muitos estudos sobre o uso, não deixa de ser compreendida por quem a vê ou ouve. Seu uso pode ser substituído por como ou igual, palavras que já estão explícitas em classes de palavras, mas ambas proclamarão a mesma ideia.
Dessa maneira, fica claro que, se alguém optar pelo uso da expressão “que nem” será facilmente compreendido e os receptores poderão interagir sem dificuldade com o locutor.   




              4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5. Ed. São Paulo: Lis Gráfica, 2008.

FARACO, E. C.; MOURA, M.F; MARUXO JR, H.J. Gramática Nova. São Paulo: Ática, 2009.

MARTINS, P.J. As 27 funções da palavra “que”. São Paulo: Ediouro, [s.d].

NICOLA, J. ; TERRA, E. Curso prático de língua, literatura e redação 2. 3. ed.São Paulo: Scipione, 1995.

SAID, M.A. Gramática Histórica da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1964.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2009.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA. Biblioteca Prof. Faris Michaele. Manual de normalização bibliográfica. 2. ed. Ponta Grossa, 2007.


4.1 REFERÊNCIAS ON LINE