sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pintura na parede da paixão.


Dezesseis meninas cirandeiras
brincavam a cantarolar
A primeira fez-me apaixonar
A outra nem pra me encantar
A terceira quis me controlar
Aquela veio a falar besteiras
Para debochar a outra apareceu
Ela era bonita, mas não deu
Tímida, um sorriso e desapareceu
A do meio roubou um beijo meu
Por aquela correu desejos nas veias
A décima não sei porque fugiu
Sorrindo em meus braços caiu
Não a interessava e ela nem me viu
O calor da outra protegeu do frio
Aquela a me olhar sempre faceira
Mas ela entendeu minha fraqueza
Essa não se compara a beleza
E agora tenho certeza
Em qualquer lugar que esteja
É a mim que ela deseja
Para sempre assim seja.

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