É o da Silva, o João e o José.
Juntos com das Dor, a Maria e a Zezé.
Seguem andando por essa estrada a pé.
Levando crianças, esperança e fé.
Olhe esses infelizes felizes, meu Senhor.
Que encontrem nessa terra o seu labor.
Andem filhos do da Silva e da das Dor.
Colham logo em frente aquela flor.
Não chorem, nem se culpem João e Maria.
A morte do menino que não via.
O Banzé estava lá enquanto ele ia.
Desesperado o coitado só latia.
Não tem descanso a barriga da Zezé.
Lembra o nome de cada filho, pai José?
O moleque não ficou ainda em pé.
Agora vem a menina, tenha fé.
Logo a terra prometida encontrarão.
De alimento e de água se fartarão.
Todos sabem que plantando colherão.
Sigam companheiros, lutem pelo chão!
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